Seven Terapias Integradas

Ombro congelado ou capsulite adesiva

Já ouviu falar em capsulite adesiva (CA)? Também conhecida como um ombro congelado, é uma doença que se caracteriza por um quadro doloroso com perda gradativa de movimento decorrente de um processo fibrótico e de contratura da cápsula articular do ombro. A CA afeta ambos os sexos, no entanto, é mais comum em mulheres entre 40 e 70 anos de idade. O diagnóstico é feito clinicamente, baseado no histórico do paciente em relação a dor e redução de movimento do ombro. A capsulite adesiva é uma doença auto-resolutiva, ou seja, tende a “se curar sozinha”, no entanto, sem tratamento, todo o processo pode durar até 3 anos.

Esta patologia pode ser dividida em três:  fase inicial “congelamento”, começa de forma insidiosa, com dores difusas no ombro e perda gradativa do movimento. A fase 2 “congelado”, caracteriza-se por uma perda expressiva do movimento, a dor é variável. Nesse estágio, a cápsula articular entrou em processo de contratura, limitando expressivamente o movimento articular. A última fase é a fase do “descongelamento”, caracterizada pelo retorno gradual do movimento do ombro.

Você pode estar se perguntando nesse momento? Tenho cápsulite adesiva, e agora? Qual é melhor maneira de tratar?

A resposta é simples…Fisioterapia! Os artigos científicos são categóricos ao colocar a fisioterapia como tratamento mais efetivo no controle e na resolução da capsulite adesiva. As intervenções cirúrgicas só são cogitadas quando o tratamento conservador não for efetivo.

O objetivo da fisioterapia nesses casos é acelerar e abreviar as fases da patologia, fazendo com que a limitação funcional do paciente seja a mínima possível dentro do processo e que ele consiga retornar suas atividades normais sem dor ou limitação funcional o mais rápido possível.

Dentro da reabilitação utilizamos vários recursos como a eletrotermofototerapia para controle da inflamação e dor Inicial, técnicas de terapia manual para melhorar a amplitude de movimento (mobilidade articular/ flexibilidade dos tecidos moles) e a cinesioterapia (terapia por exercícios) para trabalhar os movimentos de forma ativa e fortalecer os músculos envolvidos direta ou indiretamente com o ombro.

É importante ressaltar o papel do paciente no decorrer do processo de reabilitação. Com os exercícios domiciliares e orientações dadas pelo fisioterapeuta, o paciente conseguirá ter uma constância de estímulos terapêuticos que são fundamentais para o processo de cura.  Quanto mais precoce a intervenção fisioterapêutica, melhores e mais rápidos são os resultados.

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Texto escrito por:

Gabriel Machado

Graduação em Fisioterapia pela Faculdade do Recife – FAREC/IPESU (2018) ; Formação em Quiropraxia , Curso de Anatomia Palpátoria ; Curso de Reabilitação de Membros Inferiores ; Curso de Biomecânica voltada para Prática Clínica; Curso de Ventosaterapia Aplicada as Cadeias Fisiológicas e Auriculoacupuntura; Experiência nas áreas de Traumato- ortopedia e Neurofuncional. Atualmente trabalha na área de Traumato-ortopedia, Ventosaterapia e Liberação Miofascial na SEVEN Terapias Integradas.

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