Seven Terapias Integradas

ESPONDILOLISTESE

O nome pode assustar mesmo, principalmente quando não se tem noção de o que seja ou como tratar. Mas fica tranquilo(a) que hoje vou explicar tudo bem direitinho!  

A Espondilolistese pode acontecer na fase de desenvolvimento do nosso corpo quando uma vértebra da coluna desliza sobre a outra, em processos degenerativos, quando a coluna começa perdendo a capacidade de se adaptar e se manter estável, ou até em traumas ou presença de tumores. O mais comum é acontecer nas duas primeiras causas e, acredite se quiser, muitos pacientes não têm sintomas ou nem mesmo sabem que possuem essa alteração. 

O deslizamento da vértebra pode acontecer em diferentes graus e existe uma classificação que é um dos parâmetros que o profissional de saúde utiliza para ajudar no plano de tratamento. Os graus variam de I a IV e de 25% de escorregamento até acima de 75%, conforme a figura abaixo: 

E quais são os sintomas?  

O deslizamento da vértebra pode comprimir o local por onde passa o nervo que vai para as pernas produzindo a estenose do canal vertebral ou a estenose do forame vertebral. No primeiro caso, o paciente normalmente apresenta dor nas costas associado a formigamento, câimbras e dor nas duas pernas. Já no segundo, quando há compressão de apenas um forame vertebral (nós temos dois), o paciente sente uma perna só. 

A dor normalmente alivia quando o paciente inclina o tronco para frente (sinal do “carrinho de compras”) ou quando senta-se na cadeira. Piora quando fica em pé, anda ou inclina o tronco para trás. 

Como é feito o diagnóstico? 

Os sintomas relatados acima ajudam e, associados a ele, o exame clínico com palpação da coluna (no grau III se torna perceptível), teste uma caminhada, relato do paciente e exames. Os exames padrão ouro para diagnosticar essa patologia são a radiografia de perfil e a ressonância nuclear magnética. 

E o tratamento? 

Os graus I e II devem ser tratados inicialmente com medicações (quando há sintomas) e Fisioterapia. A Fisioterapia vai atuar no controle da dor, educação postural, do movimento, fortalecimento dos grupos musculares corretos e ganho de mobilidade da coluna e quadril, que são essenciais para que o paciente melhore do quadro e possa retomar suas atividades físicas e diárias. 

Os graus III e IV já são considerados cirúrgicos. Os médicos vão definir qual a abordagem mais indicada, desde um bloqueio com medicação até uma descompressão e/ou fusão das vértebras. 

ATENÇÃO: mesmo em casos cirúrgicos, o paciente deve fazer Fisioterapia no pré e pós cirúrgico. Ela vai contribuir para que a cirurgia tenha maior sucesso e fazer com que o paciente retorne às atividades mais rápido possível, com mais qualidade. 

É comum também pacientes referirem dor nas costas ainda mesmo após a cirurgia, mas ficarem bem mais aliviados da dor nas pernas. Esse é mais um motivo pelo qual a Fisioterapia é indicada mesmo em casos de cirurgias. 

Devo ter algum cuidado? 

Os pacientes que tem a Espondilolistese devem evitar inclinar o tronco para trás, mas podem levar uma vida normal. 

Quer saber mais? Então entra em contato que a SEVEN Terapias Integradas tem uma equipe de Fisioterapeutas qualificados para te ajudar! 

Texto escrito por: Denize Aragão

Graduação em Fisioterapia pela Universidade Maurício de Nassau (2010); pós-graduação em Fisioterapia em Intensivismo (UNICAP); formação completa em Osteopatia (IDOT); formação em Posturologia (IDOT); curso de Confecção de Palmilhas (IDOT); curso de Reabilitação Vestibular (IDOT); formação em Pilates (MESOSPILATES); Formação Internacional em PNF. Possui experiência profissional na área de Ortopedia com ênfase em Coluna. Atualmente é fisioterapeuta e sócia-administradora da SEVEN Terapias Integradas, atua na área de Osteopatia, Posturologia e PNF.

 

Você também pode ver o vídeo da nossa Fisioterapeuta na íntegra através deste link: Denize Aragão fala sobre espondilolistese

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