A espondiloartrose (EA) é uma doença articular crônico-degenerativa que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular. O período mais comum de início do desenvolvimento da afecção é entre 50 e 60 anos. Um portador de EA possui como características clínicas: dor, rigidez no período da manhã, crepitação óssea e atrofia muscular.
A doença acontece a partir de um processo degenerativo da cartilagem que cobre a superfície da articulação, com isso, o disco intervertebral começa a perder a congruência articular. O núcleo pulposo, que fica dentro do disco, responsável pelo sistema de amortecimento, começa a sofrer um processo de desidratação, causando diminuição do espaço articular, consequentemente, a articulação perde sua congruência. Como mecanismo compensatório, na tentativa de manter esse encaixe articular, surgem os osteófitos marginais (bicos de papagaio), assim como o aumento de tensão dos músculos em volta da articulação. Quando isso ocorre, aumenta ainda mais o bloqueio da articulação, ocasionando dor e limitação do movimento.
Com essas alterações biomecânicas, estruturas musculares ao redor da articulação aumentam a sua tensão de forma excessiva. A depender da região acometida, agrupamentos musculares específicos podem ser afetados. Pensando a nível cervical, os músculos que podemos citar são: trapézio, suboccipitais, ECOM, escalenos, entre outros. Já a nível toracolombar, poderíamos citar os paravertebrais e quadrado lombar.
A queixa principal desses pacientes normalmente é a dor e limitação do movimento. A fisioterapia contribui através da melhora da mobilidade articular, flexibilidade e força dos músculos envolvidos, diminuição de dor, reduzindo o avanço do processo degenerativo da doença.
O tratamento normalmente é conservador e acompanhado pelo fisioterapeuta. Em alguns casos em que o tratamento conservador não tem êxito, o procedimento cirúrgico é indicado. No tratamento conservador, a fisioterapia lançará mão de diversos recursos de tratamento, tais como a utilização da eletrotermofototerapia, ou seja, recursos físicos com uso de correntes elétricas, laser, ultrassom, adotados para o controle e para minimizar a dor e a inflamação, crioterapia, mobilização articular, Dry Needling, prescrição de programas de exercícios terapêuticos em solo ou na água, terapia manual e até mesmo trabalhar, em alguns casos, com métodos mais abrangentes como Osteopatia e Quiropraxia.
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Texto escrito por: GABRIEL MACHADO
Graduação em Fisioterapia pela Faculdade do Recife – FAREC/IPESU (2018) ; Curso de Anatomia Palpátoria ; Curso de Reabilitação de Membros Inferiores ; Curso de Biomecânica voltada para Prática Clínica; Curso de Ventosaterapia Aplicada as Cadeias Fisiológicas e Auriculoacupuntura; Formação em Quiropraxia (em andamento); Experiência nas áreas de Traumato- ortopedia e Neurofuncional. Atualmente trabalha na área de Traumato-ortopedia, Ventosaterapia e Liberação Miofascial na SEVEN Terapias Integradas.
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