Seven Terapias Integradas

LOMBOCIATALGIA

Antes de qualquer coisa, é preciso lembrar que dor lombar ou lombalgia são nomenclaturas usadas para se referir apenas ao sintoma clínico e não a uma doença específica na coluna. A lombociatalgia, também conhecida como dor do nervo ciático, é o sintoma que apresenta dor em região lombar associada à irradiação para membro inferior (uni ou bilateral).

A dor lombar é uma causa frequente de morbidade e incapacidade, ela só não é mais frequente que a cefaleia (a famosa dor de cabeça).

As dificuldades no estudo e no tratamento da dor lombar e das lombociatalgias são em decorrência de vários fatores, os mais frequentemente descritos pela literatura são: a pequena possibilidade de uma fiel correlação entre os achados clínicos e os de imagem; se tratar de um segmento da coluna inervado por uma rede de nervos, tornando difícil determinar com precisão o local de origem da dor (exceto nos acometimentos medulares); pelo fato das contraturas musculares, frequentes e dolorosas, não se acompanharem de lesão tecidual propriamente dita.

De modo classificatório, as lombalgias e lombociatalgias podem ser descritas como agudas, subagudas ou crônicas. Elas ainda podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento neurológico.

Por outro lado, afecções de naturezas diversas, como congênitas, neoplásicas, inflamatórias, infecciosas, traumáticas, degenerativas e funcionais, podem provocar dor lombar.

Antigamente a lombalgia era comumente chamada de idiopática, pois não se encontrava um ponto específico para sua causa.

Atualmente, sabemos que tanto a dor lombar quanto a dor ciática são consideradas de ordem multifatorial e que esta já é uma forma inicial de abordagem do quadro doloroso, pois inúmeras circunstâncias contribuem para o desencadeamento e cronificação das síndromes dolorosas lombares como: psicossociais, obesidade, realização de trabalhos pesados, sedentarismo, síndromes depressivas, modificações de pressão atmosférica.

Condições emocionais podem levar à dor lombar ou agravar as queixas resultantes de outras causas orgânicas preexistentes.

Alterações biomecânicas podem ser comumente encontradas não só no próprio segmento afetado como em regiões adjacentes a zona de dor. Essas alterações são encontradas e mensuradas através de avaliação fisioterapêutica cinético-funcional, onde verificamos não somente a amplitude como também a qualidade dos movimentos através de testes específicos que avaliam as estruturas musculares, articulares e neurais. Mas não é raro ver um paciente com queixa de dor no segmento lombar e/ou em membro(s) inferior(es) chegar ao consultório caminhando em posição antálgica (que é aquela onde o paciente possui menor desconforto), por exemplo: com o tronco inclinado para a frente e para um dos lados na tentativa de proteger a região lombar e deixar de sentir dor. Porém esse comportamento, na verdade, pode gerar uma série de outras compensações desencadeando dor até mesmo em outro segmento da coluna ou em outra articulação mais distante à zona dolorosa.

A região lombar é uma zona de maior mobilidade que estabilidade estrutural em nosso corpo, ela apresenta maior quantidade de músculos que ossos, por exemplo. Em decorrência disso é possível apontar alguns músculos que podem ser afetados pela lombalgia e/ou dor ciática como: paravertebrais, multífidos, quadrado lombar, íliopsoas, glúteo médio, piriforme e até mesmo a musculatura abdominal que se insere na pelve como o retoabdominal.

Na abordagem fisioterapêutica existe uma gama de possibilidades para o tratamento da dor lombar e ciática, indo desde recursos eletrotermofototerapêuticos (os aparelhos) que vão ajudar atuando na promoção da analgesia local e melhora do quadro inflamatório instalado na região; recursos manuais podem ser relevantes desde que empregados de maneira coerente com as alterações percebidas em avaliação cinético-funcional, de modo a liberar os trilhos anatômicos e cadeias fisiológicas que possam estar comprometendo a liberdade de movimento do segmento afetado. Porém sabe-se que o movimento é imprescindível para a reabilitação de pacientes com queixa de dor lombar (principalmente nos quadros de dor crônica), mas este por sua vez deve ser prescrito, orientado e acompanhado por fisioterapeuta ainda no decorrer e como forma de tratamento. Alguns artigos científicos inclusive, já trazem a prática do movimento dentro do tratamento fisioterapêutico como sendo a melhor abordagem para os tratamentos de dor em coluna.

É nesse momento onde acontece o reaprendizado motor que em muitos casos foi perdido devido ao longo tempo de permanência em repouso na busca da cura e é quando conseguimos promover ao paciente o restabelecimento da mobilidade e estabilidade articular e ganho de força.

Na SEVEN Terapias Integradas temos uma equipe completa pra lhe auxiliar a se ver livre dessa dor na coluna. Entre em contato conosco!

Texto escrito por:

Vaneska Carvalho

Graduação em Fisioterapia pela Universidade Maurício de Nassau (2012); formação em Pilates pela PilatesZone; formação em Método Busquet; Curso de Terapia Manual Básico e Avançado; Curso de Correção Postural e Estimulação Sensorial com Bola Suíça; curso de Diagnóstico por Imagem; Curso de Kinesio Taping pela Kinesio Taping Association (fundamentos e avançado); Curso de PML (Programa Minimizador de Lesões). Atua na área de Pilates, Método Busquet, Drenagem Linfática e Fisioterapia Traumato-Ortopédica na SEVEN Terapias Integradas.

 

Você também pode ver o vídeo da nossa Fisioterapeuta na íntegra através deste link: Vaneska Carvalho fala sobre dor lombar e ciática

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