Sabia que é possível tratar sua dor crônica de outras formas?
A dor foi conceituada pela primeira vez em 1986, pela Associação Internacional para o Estudo da Dor, como uma experiência sensorial e emocional desagradável que está associada a lesões reais ou potenciais. A dor fisiológica é aquela que induz respostas protetoras, como por exemplo o reflexo de retirada, com intuito de interromper a
exposição ao estímulo nocivo. Este sinal é típico da dor aguda produzida por estímulos intensos na superfície da pele.
Embora a inatividade temporária e o comportamento protetor como resposta à dor possam trazer benefícios, a dor persistente pode levar a um estado de depressão, não podendo ser considerada como uma resposta adaptativa. Estados dolorosos prolongados estimulam persistentemente os aferentes nociceptivos induzindo alterações que
aumentam os efeitos deletérios da dor crônica, introduzindo então o conceito de dor patológica. Enquanto a dor aguda é um sintoma de alguma doença, a dor crônica é uma doença propriamente dita, sendo nociva e independente ao estímulo que a gerou.
Como forma de buscar o alívio da dor crônica, que na maioria dos casos se torna estressante pela frequência e intensidade dolorosa, alguns indivíduos erroneamente acabam recorrendo à automedicação. Porém, é importante ressaltar que o uso prolongado de anti-inflamatórios, relaxantes musculares e analgésicos sem a devida
prescrição é uma forma de “mascarar” a dor, e não tratá-la. Inclusive, o uso medicamentoso desregrado causa “intoxicação” do tecido conjuntivo do corpo do indivíduo.
Além de pensar em nível visceral, onde podemos encontrar vísceras sobrecarregadas pela metabolização medicamentosa, é extremamente importante analisarmos o bem estar psicossocial do indivíduo, sabendo que fatores extrínsecos influenciam diretamente na percepção da dor por parte do paciente.
Tendo todas essas informações, ainda é importante ressaltar que a maneira mais eficaz de tratar a dor crônica é através do trabalho de uma equipe multidisciplinar, onde o indivíduo será acompanhado por profissionais como: médico, para a ideal prescrição medicamentosa (caso necessário); psicólogo, para auxiliar na questão psicossocial;
fisioterapeuta, que irá integrar todos os recursos que lhe compete e aplicá-los em um atendimento individualizado com objetivo de devolver o equilíbrio físico ao paciente; e o profissional de educação física por sua vez, pode ingressar em outro momento no acompanhamento dos casos de dor crônica com a prescrição de treino personalizado, pois sabe-se também que dentre outros benefícios, a liberação hormonal que ocorre
durante a prática da atividade física também é uma forte aliada no tratamento da dor crônica.
Um alerta importante: a automedicação oferece mais riscos que chances de cura para dor crônica, procure um profissional/equipe responsável e trate-se de forma coerente, seu corpo e mente irão responder de forma mais efetiva.
Na SEVEN Terapias Integradas temos uma equipe completa pra lhe auxiliar a se ver livre de toda essa medicação diária. Entre em contato conosco!
Texto escrito por:
Vaneska Carvalho
Graduação em Fisioterapia pela Universidade Maurício de Nassau (2012); formação em Pilates pela PilatesZone; formação em Método Busquet; Curso de Terapia Manual Básico e Avançado; Curso de Correção Postural e Estimulação Sensorial com Bola Suíça; curso de Diagnóstico por Imagem; Curso de Kinesio Taping pela Kinesio Taping Association (fundamentos e avançado); Curso de PML (Programa Minimizador de Lesões). Atua na área de Pilates, Método Busquet, Drenagem Linfática e Fisioterapia Traumato-Ortopédica na SEVEN Terapias Integradas.