Seven Terapias Integradas

Estou com dor lombar! E agora? Devo evitar o movimento?

A lombalgia não é considerada uma doença e sim um sintoma que pode acometer pessoas de todas as idades. Entre os diversos tipos de classificação da dor lombar, existe a classificação referente ao seu diagnóstico, podendo ser: específica ou inespecífica. A primeira é quando existe uma condição médica específica como causa da dor, como por exemplo, presença de fratura, comprometimento neurológico, infecção, síndrome da cauda equina, entre outras. Nesse texto abordarei a lombalgia classificada como inespecífica (85-90% dos casos), que são aquelas que não possuem uma causa aparente que justifique a dor.
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Muitas pessoas ainda acreditam que ao sentir um desconforto na região da lombar o repouso é o mais indicado. Mas não é isso que os Guidelines mais atuais recomendam para esses pacientes! A recomendação é continuar a atividade física e/ou o exercício! A propósito, você sabe a diferença entre esses dois termos?
A atividade física é qualquer atividade que envolva movimento corporal com gasto energético. Sendo assim, diversas atividades diárias podem ser consideradas como tal. Já o exercício é uma subcategoria da atividade física sendo esta estruturada, com planejamento e repetições! Vários estudos vêm demonstrando a importância da atividade física de lazer e do exercício para prevenção e melhora do quadro clínico de pacientes com dor lombar inespecífica.

Existem vários tipos de exercícios que podem ser utilizados como tratamento dessa condição e a sua prescrição (frequência, duração, volume, intensidade, repouso, modo e repetições) varia de acordo com o quadro clínico e os objetivos traçados após a avaliação de cada paciente, juntamente às metas desejadas por estes.
Como já publicado em posts anteriores, a terapia manual pode auxiliar na recuperação do paciente com dor lombar inespecífica, melhorando o quadro álgico e proporcionando o equilíbrio ao corpo! Mas o exercício não pode ser esquecido, visto que este é eficaz na diminuição da dor, melhora da funcionalidade e mobilidade, caso estejam diminuídas!

Você sente dor lombar? Essa dor é aguda, subaguda ou crônica? Qual a intensidade? Tem uma localização específica ou é difusa? Gera alguma incapacidade ou diminuição de mobilidade? Para saber qual exercício é o mais indicado como tratamento específico para seu quadro, e ainda mais importante do que isso, saber como dosá-lo, uma boa avaliação é de grande importância! Procure o um profissional qualificado e atualizado! Não fique parado, movimentar-se é a melhor escolha!
Texto escrito por:
 

Nina

Nina Schulze

Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Pernambucana de Saúde. Mestranda em fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco, integrante do grupo de pesquisa Morfofisiopatologia e Fisioterapia do Aparelho Locomotor. Formada no método Busquet (Méthode Busquet – Les Chaînes Physiologiques) e no método Pilates. Cursos em ventosaterapia, manipulação miofascial, somatovisceral, aurículo acupuntura, semiologia ortopédica funcional, pilates na gestação e no parto. Possui atuação principal na área de terapia manual. Atualmente é Fisioterapeuta na SEVEN Terapias Integradas.

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